sábado, 30 de agosto de 2008

Um pouco de ambientação: Mystara

Império Alphatiano
É um continente enorme, encontrado a leste de Thyatis. Governado por magos humanos desde épocas imemoriais. Têm intensa rivalidade com Glantri e, se os relatos ouvidos forem verdadeiros, pouca simpatia para com os feiticeiros.



Império Thyatiano
Um império Romanesco, militarista e humano, com excelentes estradas e o sistema sanitário mais evoluído de que se tem notícia, e isso sem o uso de magias!


Grão-ducado de Karameikos
Por volta do ano 1000dc (depois da coroação do primeiro imperador de Thyatis), Karameikos é um enorme domínio autônomo governado por Stefan Karameikos, que usa o título de grão-duque por dois motivos principais. Em primeiro lugar, isso indica a potenciais inimigos que Thyatis apoia e controla o local. Depois, para que Thyatis acredite nisso e não tente retomar o controle das terras. Na verdade, Stefan planeja separar-se por completo de Thyatis deixando, assim, de pagar os altos tributos.
Karameikos possui certas áreas semi-independentes, onde, por exemplo, elfos callarii vivem (os callarii têm a mesma origem que os elfos da antiga Alfheim, apenas decidiram se estabelecer em outra área).

Emirados de Ylaruam
É uma confederação de estados e emirados independents, unidos apenas pelos ensinamentos do profeta Al-Kalim e seu sonho de um “Jardim no Deserto”. Elfos e magos não são bem-vindos aqui...

Principados de Glantri
Glantri é uma magocracia. Cléricos não são permitidos nessa nação, com exceção de um pequeno principado, conhecido como Isengard.
Glantri tem verdadeiras infestações de licantropos e mortos-vivos.
Esse é o lugar para se encontrar quase qualquer informação, por um preço.

Reino de Ierendi
É um arquipélago, lar de uma nação hedonista que se apresenta como um parque de diversões para o resto do mundo. Lá encontram-se atrações como a “Ilha Safari” e a ilha dos magos (Ilha da Honra). Os governantes são escolhidos anualmente com base em suas proesas no combate. E, apesar de tudo, esse conjunto de ilhas possui a melhor marinha de que se tem notícia.


Alfheim
Foi o reino élfico fundado na floresta Canolbarth, que era completamente cercada por Darokin. Por volta de 1007dc (época atual da aventura), Alfheim foi invadida pelos elfos-das-sombras e transformada em uma floresta morta chamada Aengmor. Muitos elfos pereceram defendendo sua floresta e, mais tarde, a fuga em massa de toda uma orgulhosa nação.


Rockhome
A eterna nação dos anões. É uma região montanhosa, cujos topos são cobertos de gelo, repleta de belos vales verdes e imensos lagos cristalinos. Mas o coração da terra encontra-se nos infindáveis e maravilhosos corredores e complexos subterrâneos, o verdadeiro lar dos anões. Dificilmente um não-anão entra nesses complexos. E é mais difícil se o sujeito for um elfo...

A area “nórdica” (Ostland, Vestland e Soderfjord)
É uma area dura, repleta de vida selvagem, pântanos e florestas muito densas. Foi dividida, sem muita precisão, em três reinos baseados na cultura Viking: o reino de Vestland, o reino de Ostland os Soderfjord Jarldoms. Galahad, o lendário herói, nasceu em Ostland.

Os cinco condados
É a terra dos Halflings ou, como eles se auto denominam, os Hin. É uma terra belíssima e fértil, cheia de morrinhos e vales. Cada condado é governado por um xerife eleito. Os cinco xerifes formam um conselho que governa a nação como um todo. Já enfrentaram várias tentativas de invasão, rechaçando-as todas. Agora, relatos dizem que portais infernais foram abertos por toda a nação. Tudo indica uma invasão demoníaca. Os Hin conseguirão recuperar-se de tão brutal ataque?

As guildas Minrothad
É outro arquipélago e encontra-se a leste de Ierendi. É uma nação de comerciantes, artesãos e muitas guildas. É uma sociedade cosmopolita, composta de diferentes raças. Minrothad é uma a plutocracia (sociedade governada por ricos). A coisa mais importante para as pessoas é o comércio, o que põe a religião em segundo plano. É curioso notar que a raça humana é minoria, uma vez que foi dizimada durante o “Banimento de Prata” ("The Silver Purge") uma reação defensiva contra uma epidemia de lobisomens — que apenas afetava humanos.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Namoro da 4ed


Saiu a 4ªed e eu nem liguei.
Mentira.
Eu queria olhar, conhecer, ver o que melhorou/piorou etc. Mas gastar uma grana só pra conhecer, não rola.
Baixei os pdfs, dei uma olhada aqui, outra lá...
Gamei.
O jogo melhorou consideravelmente, e no aspecto mais importante: a simplicidade de construção para o mestre. A wizard cuidou para que todas as informações sejam facilmente visualisáveis. Chega daquela loucura dos blocos de estatísticas da 3ª ed!
Posso dizer sem sombra de dúvidas que comprarei, e em breve, os livros básicos.
Apesar de tudo de bom sobre o sistema, há as mazelas, claro. E elas parecem estar ligadas muito mais à esperteza de ganhar dinheiro do que má construção de regras.
Por exemplo, há poucas classes e raças para se escolher, o que indica que sairão inúmeros suplementos apenas para preencher esses vazios. Por hora, não temos bárbaros, druidas, monges, feiticeiros e bardos.
Me perguntei se iria converter as atuais campanhas da 3ª para a 4ª e, antes de mais nada, me espantei com o número de coisas que estou narrando! Antes de pensar em converter qualquer coisa tenho que terminar, pausar ou resolver as pendentes!
Só pensando por alto, tenho umas cinco campanhas em processo de narração! E não vejo motivos de fazer a conversão em nenhuma delas (talvez uma...).
Bom, é isso!
Comprarei a 4ª ed, narrarei Mystara e Forgotten nela, mas ainda quero terminar, se não todas as campanhas que comecei, pelo menos todas as aventuras.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

parte 2

    Kaan tentava rever o que havia acontecido. O que havia feito? Era o correto a se fazer? Pelo menos a curto prazo, as hostilidades terminariam. Pelo que havia pesquisado, Kaan sabia que esses diabos são fiéis à própria palavra. E eles pediram um local temporário, uma espécie de asilo, pois, segundo eles, sua casa natal ficou inabitável. Em troca, juraram seguir as leis locais.
    Kaan procura desesperadamente alguma brecha nesse acordo.
    De qualquer maneira, os diabos receberam uma espécie de missão: devem ir até Mistami e averiguar o que acontece por lá. Realmente existe uma força de ataque, planejando invadir Salt Village?
    É um momento de desespero, e Kaan voltou-se a Asrel. E o que ele descobriu na igreja, no próprio templo de sua deusa? Traição.
    Jared, o único clérigo de Asrel jamais visto conduzia rituais sombrios num subterrâneo da igreja!
    Diante do atônito Kaan, Lorde Ashram contou uma história de que Asrel estaria morta há muito tempo. Teria perecido em uma luta com Diablo.