terça-feira, 4 de novembro de 2008

Primeira aventura registrada!


Zanzer mandando ver num incauto aventureiro! Essa imagem eu scaneei do suplemento do jogo, o que quer dizer que esse é o próprio Zanzer Tem! (Notem quantos anéis ele possuía no desenho!)



Eu tava procurando os registros de aventuras, e o mais antigo que encontrei foi praticamente o surgimento de Salt Village (chamada, à époa, de South Village) foi uma das primeiras aventuras, eu diria que foi a terceira ou quarta, uma vez que o grupo havia saído das minas de sal. O registro é de 12-06-1994!

Uma coisa legal foi notar que a magia “Campo do Silêncio” é antiga pacas! Algum dia a atualizo para a 4ª Ed. Provavelmente será um ritual e não uma magia propriamente dita.

Todos estavam no primeiro nível de personagem, com exceção de Kaan e Galahad. Os nomes anotados como participantes do grupo: Jeff (não faço a menor idéia de quem era ele!), galahad, Kaan e Kant.

“Após a morte de Zanzer Tem, Galahad e Kaan foram parar na pequena vila nos arredores da mina de sal, South Village. Eles descobriram que o povo era escravizado ali. Na verdade, a vila era uma fachada para atrair e manter escravos nas minas.

Ocorreram fatos estranhos, como o espancamento de Coffin, o ladrão. Ele era um subordinado do famigerado Balthus Dire. Coffin disse que Balthus não abandonaria seu lucrativo negócio, ele enviaria um exército para recuperar a vila. Suas palavras iniciaram uma séries de boatos pela vila: quase todos esperavam uma invasão da parte de Balthus. Temendo a vingança do mago insano, a maior parte da população fugiu. Primeiro, para a floresta (onde não receberam abrigo dos elfos); depois, dizem alguns, para Mistami.

Outro fato estranho foi a morte de um velho clérigo de Asrel. Na verdade, o único de que se tem notícia por essa região.

Os aventureiros, com o amigo Kant, resolveram conhecer a cidade mais próxima da vila. Receberam não apenas abrigo em Mistami, como puderam obter informações sobre Balthus Dire.

Próximos eventos-> Kaan conversará com Felonious (no campo do silêncio) e Galahad e Kant irão à floresta, tentar saber porque os elfos não deram abrigo aos humanos de South Village.”

Auster

Auster


Por uma ironia do destino, conheci o Daniel-san numa partida de RPG. Ironia pois era ele quem estava narrando(foi a primeira e única vez em que ele narrou pra mim)! Gostei do jogo, mesmo não sendo concluído, e devo admitir que tinha a esperança de me tornar jogador e não apenas mestre. A esperança é a última...

O que importa é que ele foi chamado para jogar na minha campanha e, sendo eu um mestre que gosta de dar liberdade aos jogadores, expliquei apenas a mecânica básica do jogo: a história do personagem era por conta própria do jogador, e de uma maneira bastante livre. Eu dou sempre um jeito de encaixar na campanha aquilo que os jogadores inventam (mesmo que seja um pouco diferente do que eles imaginavam).

Com isso em mente, o Daniel-san resolveu criar um mago. Mas não um mago qualquer: criou Auster, o mago ambicioso. O mago que faria quase qualquer coisa para obter mais poderes mágicos. Mas havia um problema...

O Daniel conhecia bem as regras do GURPS, mas não do D&D. Como exemplo inocente, um mago, no GURPS, pode até lançar uma bola de fogo, mas ela geralmente será o equivalente a uma bola de tênis em chamas. Machuca uma pessoa, mas dificilmente mata.
No D&D, uma bola de fogo é algo a ser temido! É mais ou menos do tamanho de uma bola de boliche e, ao bater em alguma superfície ela explode em uma área considerável, causando muito dano a muitos caboclos de uma só vez!

E foi assim que, após uma série de aventuras em que o Auster já havia conquistado seu espaço na equipe, resolvi presenteá-lo com a referida magia. Na primeira oportunidade em que enfrentaram vários inimigos de uma só vez (creio que eram os Rakasta), Auster lançou sua bola de fogo. O detalhe: todos estavam em uma sala pequena, menor que a área da magia!
Todos fritaram, mas os únicos que pereceram foram os rakastas e... Auster.

Triste fim do mago ambicioso...