quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Origami D&D!


Andando pela net à procura de material para d&d acabei encontrando um site que mostra os trabalhos de origami de um carinha chamado Joseph Wu.
Tem uma seção com origamis de d&d! Não quero nem imaginar o trabalho que não é montar um dragão! Dêem uma olhada, vale a pena! Além de dragões e beholder, encontram-se illithids, bulette, myconid(me lembro sempre de Mario bros.) etc...


Deve sair muito mais em conta do que encomendar as minis originais! :)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Character builder beta - aberto para testes



Está disponível, até para aqueles que não tenham conta no site da wizards, o character builder beta.
O programa é bom, prático de usar e tem a vantagem de agregar todas as regras relativas aos personagens já lançadas até agora.
Fiz um personagem em cinco minutos!
No final, a ferramenta é muito boa e até dá vontade de fazer a assinatura na wizards para receber esses programas...
A limitação é que só dá para fazer personagens até o 3º nível. Ou seja, dá para iniciar uma campanha sem problemas.
Com o personagem pronto, pode-se imprimir a ficha. Detalhe: todas as habilidades já saem prontas e com os cards, com tudo calculado. Exemplo: quanto de dano e quais bônus sua aquela sua habilidade at-will causa.

Muito bom. Baixem enquanto é gratuito (teste).

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sobre as raças no meu cenário - parte IV

Vamos à última parte? Deixei pro fim as novas raças:

ELADRIN

Do ponto de vista do cenário, os eladrin são facilmente encaixados em Mystara: há, no cenário oficial, pontos de contato entre Alfheim e o mundo das fadas - o mundo original dos elfos e eladrins. Basta considerarmos que os eladrin sempre estiveram lá.
As pessoas que não conhecem a cultura da floresta, ou seja, os não elfos e não eladrin, consideram eladrins e elfos a mesma coisa. Traçando um pararelo, pode-se dizer que é a mesma coisa que acontece com pessoas que não conhecem muito a cultura oriental e não vêem diferença entre japoneses e chineses.

O mundo de origem dos eladrin não é Mystara, é uma espécie de mundo dos sonhos, repleto de fadas e criaturas fantásticas, sejam amigáveis ou não. Imagino então que os eladrin sejam meio misteriosos, com um ar de doçura para no momento depois serem àsperos ou perigosos. Como um sonho sem controle.


TIEFLING

Parece-me que a direção artística da 4ªed. decidiu fazer uma uniformização dos tieflings. Todos os desenhos têm as mesmas características.
Não que os tieflings não sejam estilosos, mas gosto da diversidade aleatória (e criativa) de cada jogador.
Então, a primeira coisa que os jogadores têm ao escolher um tiefling para jogar é liberdade para sua aparência.
Os tieflings não têm nação, não têm o mesmo lugar de origem. Nem mesmo precisam de pais tieflings para que haja um bebê com suas características. De um modo geral tiefling é a pessoa cujos antepassados (ou apenas um antepassado) teve "um caso" com uma criatura de imenso poder (geralmente um ser infernal, mas há outras possibilidades).
Isso, é claro, acaba por gerar muitos mal-entendidos, uma vez que as pessoas tendem a ser preconceituosas e perseguir/matar os pais e a criança, que geralmente não têm culpa nem conhecimento de porque terem um filho com essas características.
Resultado prático no jogo: existem poucos tieflings andando por aí, sendo mais comuns e tolerados como normais apenas em Glantri.

DRAGONBORN/DRACONATO


Gostei da tradução (que parece ser a oficial) de dragonborn: draconato é simples e passarei a utilizá-la em diante.
Bom, não existem draconatos no Mundo Conhecido e ponto. São novidade, chamam a atenção (um pouco, pelo menos) e estão um pouco perdidos no mundo. Devem tomar cuidado para não chamarem a atenção das pessoas erradas...
Por serem "novidade" no Mundo Conhecido, eles recebem -2 nas jogadas da perícia diplomacia e, pela aparência de dragão, +2 nas tentativas de intimidação.
O primeiro de que se tem notícia é o Sckhaar, paladino de Diamante. Foi trazido por uma magia poderosa de um elfo das sombras, e agora perambula por Darokin.
Os draconatos são altos e tendem a ser fortes. Aparecem em várias cores e tonalidades, e sua baforada não tem relação com a cor de pele.
Alguns têm cauda, outros não.
p.s.: me recuso a participar das discussões que rondavam a net sobre o fato das fêmeas deverem ou não ter seios!

OUTRAS RAÇAS

Existem outras raças sim, só que não as detalharei aqui. Se surgir interesse, aí sim.
Mas, por princípio À minha vocação pela liberdade e diversão, todas as raças são possíveis: genasi, drow, rakasta, lupin, meio-orc etc...

Sobre as raças no meu cenário - parte III


HALFLINGS

Sem essa de "humanos em miniatura". Os halflings, conhecidos como Hins, são hobbits e ponto final. Bem, de repente nem tanto ponto final. Se algum jogador preferir jogar com um halfling como aparece no livro da 4ªed., eu invento algum lugar para essas criaturas.
De qualquer modo, os hins, como nação, ficam restritos àquela área dos condados, uma espécie de paraíso na terra. Não que não haja cobiça externa ou problemas internos por lá. O que ocorre é que os elfos de Alfheim (enquanto esta existiu) protegiam o local de qualquer tentativa de invasão. E, verdade seja dita, os hins podem parecer molengões (e até são!), mas lutam com unhas e dentes para proteger seu lar.
É só pensar no Senhor dos Anéis e já se tem uma idéia de como eles são.

GNOMOS


Escrevo isso só por desencargo de consciência. Nunca nenhum jogador meu quis jogar com um gnomo.
Que eu saiba, há uma comunidade de gnomos em Karameikos, chamada Highforge. Se existe uma nação, ninguém a conhece. Tirando, talvez, os gnomos...
Uma coisa legal é a lendária fortaleza voadora dos gnomos. Nunca ninguém viu, mas dizem que é a única invenção coletiva dos gnomos que funciona (e bem!).

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sobre as raças no meu cenário - parte II

Dando continuidade, vamos a mais uma parte da série. Dessa vez veremos os elfos e meio-elfos.

ELFOS

Os elfos em Mystara existem em uma profusão de etnias, sendo que os mais comuns são de Alfheim. Têm, em sua maioria, pele clara e cabelos dourados. Vivem uma longa sucessão de migrações, sempre fugindo de cataclismas de enormes proporções. Ao encontrarem um local seco e ermo (indesejado por qualquer nação) iniciam uma série de rituais que fazem crescer uma enorme floresta em um ou dois séculos! Nasce assim a floresta de Canolbarth, lar da nação de Alfheim.


Seu meio de vida é meio isolacionista, na floresta-lar, e a recém criada nação, ao longo de uns 4 séculos, se vê disputada e invadida por humanos (todas as tentativas de invasão foram rechaçadas) e, recentemente, elfos das sombras (que foram bem sucedidos).
Digno de nota são os elfos de Glantri. Há tempos que abandonaram o meio de vida da floresta, são elfos urbanos. Têm a pele bronzeada e os cabelos bem negros e ondulados. São passionais e extremamente ligados à magia (pelo menos metade da população é maga!)

Também não há mudanças nas regras.


MEIO-ELFO

São tidos como inexistentes em Mystara: a idéia aceita pela população é que o meio-elfo é a soma do melhor de ambas as raças. Seria um ser imortal, com tendências mágicas e a versatilidade e adaptabilidade dos humanos! Se existe um ser assim, decerto não deve cair nas mãos de um ou mais jogadores!
Do ponto de vista do jogo, pode-se usar um meio-elfo como consta no livro, sem mudanças, mas ele jamais será visto como um meio-elfo.
Para os elfos, ele é um ser incompleto e, por mais parecido que seja, é humano.
Para os humanos, ele possui traços élficos, um ar mágico e sobrenatural, ou seja, é considerado elfo.





ELFOS DAS SOMBRAS


Praticamente desconhecidos até a invasão de Alfheim, pouco se sabe sobre esses elfos. E mesmo após a invasão, os relatos que podem ser ouvidos (até mesmo dos elfos que presenciaram o fato) se parecem mais com fantasia do que realidade. Fantasia não, pesadelo.
Cruéis, impiedosos, furtivos, sanguinolentos, a lista parece interminável. Paremos em uma palavra: eficientes.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Sobre as raças no meu cenário - parte I

Bom, farei uma série de breves comentários sobre as raças e suas peculiaridades nas minhas campanhas em Mystara. Tenho em mente a 4ªed., mas creio que isso pode ser considerado como linhas gerais.



HUMANOS
Mais abundantes do que qualquer outra raça, os humanos são os mais versáteis no jogo. Podem ser desde o mais humilde dos fazendeiros até o mais brilhante dos aventureiros. Apesar de que no Mundo Conhecido o sabor ser mais europeu, pode-se criar um humano com qualquer molde étnico em Mystara.
As únicas classes proibidas são aquelas que exigem outra raça que não a humana.
Não há mudanças na regra de jogo.

ANÕES


Mesmo na versão playmobil pode-se perceber o quão perigoso é um anão de Mystara!

Os anões são sinistros em Mystara. Não há outra nação anã que não Rockhome, e a mesma nunca foi invadida com sucesso. Não que não tenha sido tentado... os anões sempre se unem para massacrar os pretensos invasores.



Há vários clãs em Rockhome e, é claro, muita rivalidade entre eles. A magia não é muito bem vista por lá, mas magos não são proibidos, são naturalmente indesejados. Há um tempo atrás, houve uma história de mago anão, conselheiro do rei anterior. Não se sabe se isso é verdade ou não, há várias versões diferentes, mas todas concordam em um aspecto: o mago não durou muito e teve um triste (e dolorido) fim. Muitas dessas histórias são contadas às crianças para estimular a "naturalidade" da vida.
Estrangeiros também não são bem vistos. Aliás, é difícil para um não-anão, oficialmente, adentrar nas cidades subterrâneas. Mas há casos e casos.
Há comunidades de anões fora de Rockhome, sendo mais comuns em Karameikos nas áreas nórdicas. Não é difícil encontrar um anão onde haja aventura e tesouro. Sim, pedras preciosas...
Uma última dica aos anões: fiquem atentos quando passarem por Glantri, muitos magos gostam de estudar a resistência natural do anões à magia!

Também não há mudanças nas regras.

sábado, 6 de dezembro de 2008

CHEGOU!


Nem demorou muito. Do pedido até chegar em casa, foi menos de um mês. E olha que fiz o pedido pelo envio mais demorado: chegou uma semana antes do prazo mínimo. Minha primeira compra na Amazon foi bastante agradável.
Sobre os livros em si, vamos por partes.
O acabamento é de primeira qualidade. Materiais, impressão, o conjunto é impecável, o que me faz pensar em como não deve ser sinistra a versão de luxo!
Após a folheada incial em todos os 3 livros, comecei a leitura. E, por sorte, entrarei em breve de férias, o que me dará tempo (espero) para ler tudo com calma.


Estou quase terminando o primeiro dos livros, o Player's Handbook. Vamos a uma mini resenha?

Logo de cara, sinto falta de um índice mais completo, que facilite o processo de "catar milho". Achar uma regra específica, em um contexto específico, pode ser mais ou menos entediante, principalmente se se procura algo um pouco mais obscuro que o usual. Mas em geral, não creio que isso irá ocorrer muito, uma vez que o principal a ser conferido no livro está bem organizado.

Uma coisa que chama a atenção, e isso nos 3 livros, é justamente a diagramação dada à nova edição. O texto está mais agradável de ler: menos poluição visual, fonte maior, caixas de texto elegantes e eficientes. Em se falando dessas caixas de texto, a disposição das informações está muito boa. Com uma rápida olhada vê-se todas as informações pertinentes ao jogo. Isso é prático demais. Vejam um exemplo:



Voltando ao livro do jogador.

Como já havia dito antes, sinto a falta do bárbaro e druida - que provavelmente foram relegados ao Player's Hadbook II... Verdade seja dita, o livro acabaria sendo muito maior para que coubessem mais uma 3 ou 4 classes! (Wizard gastaria mais $$)

O legal dessa nova edição é o fato de todas as classes serem mais úteis no jogo.
Nunca mais encontraremos um mago (motivo de choro do Rodero) ficando sem magias em pleno combate. Mesmo que seja uma magia fraca, o mago não ficará de mão abanando. Bom, de repente até vai, mas só enquanto lança suas magias... (humor fino, hehehe)
Pra quem ainda não notou, realmente gostei dessa nova edição e suas possibilidades.

Ah, uma última coisa que notei. Há dois desenhos de anões magos ou usando magia. Isso antes seria impossível, uma vez que tradicionalmente anões não gostam de magia. Parece-me uma espécie de "mensagem subliminar" de que agora vale tudo, desde que a serviço da diversão.

Depois comento os outros dois livros.