terça-feira, 18 de junho de 2013

A revolta dos vinte centavos

Aconteceu algo que jamais imaginei que fosse ver no Brasil: as pessoas estão se unindo para manifestar insatisfação! Logo nós, brasileiros, um povo tão acomodado!
Muitos argumentaram que os R$0,20 não justificam a revolta, que essa revolta é fruto de uma classe média mimada, etc e tal.
Percebe-se que estes não usam o transporte público e nem olham para o lado quando dirigem no amável trânsito carioca. Pois certamente veriam ônibus lotados, levando gado humano.
Não, na verdade, os vinte centavos são a gota d'água na paciência de uma povo rasgado cotidianamente com a falta de serviços de qualidades (com a exceção dos serviços coletores de impostos da mesma classe média).
E o que é mais bonito nisso tudo: os protestos ocorreram em várias cidades do Brasil e são apartidários. Imagino o temor de alguns políticos, ou a tristeza em não poder se aproveitar da situação para ganhar comercial gratuito.
E, com relação à destruição de patrimônio nas manifestações, jamais seria a favor (minha índole pacifista não o permite), mas devo reconhecer que as grandes mudanças na sociedade, infelizmente, ocorreram com violência. Pensando bem, faz até sentido: pedir para as pessoas mudarem um comportamento filho da puta com violência é mais enfático do que fazer o mesmo pedido com palavras, pelo menos para a maioria das pessoas.
Por fim, se acredito que essas manifestações vão fazer alguma diferença no sentido de mudarem as coisas? Sim e não. Pois obviamente os problemas não se resolverão magicamente, mas o recado foi dado: os vinte centavos ultrapassaram o nosso limite de tolerância!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Pathfinder!!

Isso é um DM!


Outra coisa a qual tentei me adaptar (e não consegui) foi a 4ªed. do D&D. Ainda tenho uma campanha em andamento, não joguei muitas partidas, mas sinto que estou em ritmo de despedida. Fecharemos as campanhas e partiremos para outro sistema. Não sei explicar melhor: o jogo me parece estéril, não gera frutos.

Daí vem a pergunta óbvia: qual versão jogar?


Temos muitas opções: D&D original (ainda me lembro de certos detalhes, como o valor de xp de alguns monstros), 3ªed (muito divertida, mas um porre nas contas e níveis avançados) e, pesquisando por aí, encontrei o Pathfinder (que, basicamente, é a 3.5ª ed(?!). revisada.
Livro lindo!

O Dungeon original é o mais fácil para mim e ainda tenho vontade de rejogá-lo algum dia. Sim, com regras caseiras, mas não é o que sempre fiz? Sempre permiti multi-classe, elfo, anão e halfling não eram classe, 0HP nunca foi morte instantânea, ignorei (mas essa vale para qualquer dungeon que narrei) cálculos de peso etc...

Mas vou deixar passar. Nada de D&D original por hora.

Deixo de considerar a 3ª ed. só em pensar nos enormes blocos de estatísticas dos npc...

Resolvi tentar o Pathfinder. O livro chegou recentemente e estou folheando-o. E é um porrolho: mais de 500 páginas, quase tão completo quanto o Rules Cyclopedia, faltam os monstros...

Tem cara de D&D, cheira a D&D e, vendo o que os autores fazem em termos de suplementos e aventuras lançadas, parece muito legal. Mas, primeiramente, vou fechar as campanhas em andamento. Se aprendi algo de útil a compartilhar com os mestres por aí é: nunca comece uma campanha sem ter terminado as anteriores. De cabeça, me lembro de ter 4 campanhas em "andamento", algumas já abertas há alguns anos e ainda sinto que falta terminá-las. Detalhe, todas no mesmo cenário (Mystara) e, mais ou menos, por volta da mesma era cronológica!
Vamos ver no que vai dar!